logo

Volmir Cordeiro

Volmir Cordeiro (Brasil, 1987) é doutor em dança pela Universidade Paris 8 (França) com a tese Où le marginal danse: retours sur six pièces chorégraphiques. Em 2011 muda para a França para realizar estudos coreográficos no Mestrado Essais - Centre National de Danse Contemporaine d'Angers (direção Emmanuelle Huynh).

Artista-pesquisador, trabalhou como intérprete com os coreógrafos Alejandro Ahmed, Lia Rodrigues, Cristina Moura, Naiá Delion, Xavier Le Roy, Laurent Pichaud & Rémy Héritier, Emmanuelle Huynh, Jocelyn Cottencin, Vera Mantero, Nadia Laura & Zeena Parkins, Latifa Lâabissi e Rodrigo García.

A partir de 2012 começa a realizar seus próprios projetos como coreógrafo, apresentando suas peças em diversos festivais internacionais. Volmir Cordeiro foi artista associado durante o ano de 2015 na Ménagerie de Verre, em Paris, e a partir de 2017 é artista associado ao Centre National de la Danse (CND) à Pantin. No ano de 2018 foi artista-pesquisador associado aos Ateliers Médicis, em Clichy-sous-bois (França). De 2021 a 2023 foi artista associado a Points Communs - Scène Nationale de Cergy Pontoise et no CDCN La Briqueterie, em Vitry, na França.

Como coreógrafo, criou um primeiro ciclo de trabalho composto por três solos: Ciel (2012, criado no CNDC em Angers), Inês (2014, criado no Festival Actoral, em Marselha) e Rua com a percussão de Washington Timbó (2015, criado no Musée du Louvre, em colaboração com a FIAC). Com a bailarina e coreógrafa chilena Marcela Santander Corvalán, criou Época, no Le Quartz, em Brest. Em fevereiro de 2017, criou também uma peça para quatro bailarinos,O olho a boca e o resto, em Brest. Paralelamente a esta criação, propôs uma exposição de vídeos e textos com o mesmo título em torno da poética do rosto na história da dança para o Centre d'Art Passerelle em colaboração com o 40º aniversário do Centro Pompidou. Em setembro de 2019 cria Calçada, uma peça para seis intérpretes, apresentada no Festival Actoral em Marselha e no Festival D'Automne em Paris. E no mesmo festival, em 2021, apresenta o duo Métropole com o percussionista Philippe Foch. A convite de Lia Rodrigues, cria o solo Outrar em 2021 para o Kunstenfestivaldesarts.

Em 2022, com Erosão, uma criação para os bailarinos do CCN - Ballet de Lorraine em Nancy, Volmir revisita os Ballets Suecos, uma trupe dadaísta particular baseada nos Théâtres de Champs-Elysées entre 1920 e 1925. No mesmo ano, transmitiu a peça O olho a boca e o resto para a Cie Catalyse, um grupo de atores profissionais com deficiência, no âmbito do projeto Vignette(s), dirigido por Bernardo Montet.

Em 2023, Volmir criou Abrigo, peça para oito intérpretes, incluindo um contrabaixista, no âmbito da Bienale du Val de Marne, em Vitry, bem como Queimada, uma criação para trinta e três intérpretes na Universidade de Poitiers, em colaboração com o TAP-Théâtre Auditorium de Poitiers. Em 2024, cria uma peça para os alunos do Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Paris, bem como uma obra para os alunos em formação do ABC Atlantique Ballet Contemporain no Conservatoire de Musique et Danse de l'agglomération de La Rochelle. Prepara a sua próxima criação com a sua Cie Donna Volcan para o outono de 2025.

Ensina regularmente em escolas de formação coreográfica como Master Exerce (ICI-CCN Montpellier, França), Master Drama (Kask, Ghent, Bélgica), PARTS em Bruxelas, Ménagerie de Verre, Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse em Paris e no âmbito do festival Camping, Centre National de la Danse em Pantin, curso de formação Extensions, La Place de la Danse em Toulouse e École de Beaux-Arts em Cergy Pontoise. Foi professor-artista convidado no Bard College em Annandale-on-Hudson, Nova Iorque, durante dois meses.É autor de "Ex-Corpo", um trabalho dedicado às figuras da marginalidade na dança contemporânea e à noção de artista-investigador, reflexões em continuidade com a tese que defendeu na Universidade de Paris 8 em novembro de 2018.

Em 2021, recebeu o Prêmio SACD (Sociedade dos Autores e Compositores Dramáticos) de Jovem Talento Coreográfico.

CONVERSAS

Troiscouleurs, Queer Guest, 2024

Culturebox

RFI, Marcia Bechara, 2021
Coreógrafo brasileiro recebe prêmio...

Charleroi Danse, 2021

Ma Culture, Wilson Le Personic, 2020
Cordeiro Feroce

Journal La Terrasse, Delphine Baffour, 2021
Dialogues, actions et réfléxions...

RFI Convida, 2019
Volmir Cordeiro leva aos palcos...

Black Box Theater, 2019

JETFM 91.12, Pascaline Vallée, 2019
À l'oeuvre, rencontre avec

Cité des Arts, 2018
La littérature m'amène à danser

Paris VIII, 2018
Sensible à l'invisible

Sesc Santa Catarina, 2018
Bate papo: Volmir Cordeiro e Washington Timbó

Arqueologías del Futuro, 2017
Volmir Cordeiro y Marcela Santander Corvalán

Ma Culture, François Maurisse et Wilson Le Personic, 2017
S'offrir à la société...

Radio Grenouille, Emmanuel Moreira, 2016
Mon corps est mon decor